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Eu assinei e faço parte do coro que ajuda a chamar a atenção da presidenta Dilma e dos candidatos a presidente sobre o problema da madeira ilegal na Amazônia. Você sabia que a exploração predatória e ilegal de madeira está destruindo a floresta aos poucos? Os desmatadores encontraram brechas na lei para conseguirem extrair madeira de áreas protegidas. Pior: o sistema oficial que deveria controlar a produção de madeira na Amazônia tem permitido a circulação de madeira com documentação limpa e origem suja. Assine também: http://www.chegademadeirailegal.org.br

A trombada de Lula ao negociar com Maluf

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18/6/2012 18:47,  Por   Rui Martins , de Genebra Um sapo difícil de engolir esse acordo Lula- Maluf  em favor de Haddad. Colunista externa sua decepção diante da foto de Lula negociando o apoio de Paulo  Maluf  para Fernando Haddad. Embora eu tenha operado as amígdalas e, recentemente, tenham me tirado a vesícula biliar, há uma coisa que não consigo fazer – é engolir sapo. E talvez, por isso, termine os poucos anos que me restam de militância como apartidário. Ainda na semana passada, quando o ministro do Trabalho, neto do velho combatente Brizola, passava por Genebra, na Organização Internacional do Trabalho, um amigo tinha organizado uma feijoada com os companheiros do PT e me convidou não só para participar do encontro, como para aderir ao partido. E eu, com aquela sinceridade e maneira direta capaz de chocar algumas pessoas, agradeci mas declinei a oferta – « meu caro, desde o dia em que deixei a igreja, me prometi a mim mesmo, nunca mais pertencer a igreja ou p

A loucura dos últimos dias

Com todo o respeito pela minoria que prefere afundar com Dilma, o país precisa redefinir seu caminho com rapidez Estava alinhando alguns elementos de nossa absurda vida política quando li a notícia: um anão fez um striptease na mesa de uma delegacia, para celebrar o aniversário da escrivã. Delegacia de Entorpecentes, guardiã da lucidez paulistana. Percebi como preciso abrir mais minha mente, pois a realidade está cada mais distante do meu controle racional. De novo surgiu a dúvida sobre se a ficção era o instrumento mais adequado para me reaproximar dela. Os ficcionistas sabem que os personagens e o rumo da história podem seguir um curso independente deles. E gostam disso. Mas quando os personagens dirigem um país em profunda crise econômica, política e moral há sempre um desejo de que se comportem de maneira previsível. Ou que, pelo menos, suas oscilações sejam reintegradas num quadro coerente. Ilusão. Dilma reapareceu no 7 de setembro. “Se errei, isso é possível”

Supremo Tribunal Federal condena três perigosos ladrões: um de 1 par de chinelos, um de 15 bombons e outro de 2 sabonetes.

Publicado por   Luiz Flávio Gomes , jurista e professor   - Site JusBrasil NewsLetter. “O Brasil enfrenta efetivamente profundas crises (econômica, política, social, jurídica e, sobretudo, ética). Quando a Corte Máxima de um país é chamada para julgar três ladrões (um subtraiu 1 par de chinelos de R$ 16, outro 15 bombons de R$ 30 e o terceiro 2 sabonetes de R$ 48) e diz que é impossível não aplicar, nesses casos, a pena de prisão, ainda que substituindo-a por alternativas penais, é porque chegamos mesmo no fundo do poço em termos de desproporcionalidade e de racionalidade. Usa-se o canhão do direito penal para matar pequenos pássaros (Jescheck). Em países completamente civilizados, para esse tipo de questão adota-se a chamada “resolução alternativa de conflitos” (RAC). O problema (enfrentado por equipes de psicólogos, assistentes sociais etc.) nem sequer vai ao Judiciário (desjudicialização). Do que é mínimo não deve se encarregar o juiz (já diziam os romanos, há

Caro Francis, você tinha que estar aqui pra ver isso

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No final de sua vida, o jornalista Paulo Francis foi atormentado por um processo judicial. Francis havia dito no programa “Manhattan Connection” que “os diretores da Petrobras todos têm conta na Suíça.” O então presidente da Petrobras, Joel Rennó, resolveu mover-lhe um processo nos EUA, usando, claro, advogados pagos pela empresa. E como tudo na Petrobras sempre tendeu ao superfaturamento, a estatal pediu logo 100 milhões de dólares de indenização, um dinheiro que Francis nunca teve nem jamais teria. Atordoado pelo ‘assédio jurídico’, Francis perdeu o sono e, coincidência ou não, acabou tendo um ataque cardíaco que o matou em fevereiro de 1997. Há vasta literatura contra e a favor da tese de que o processo foi o fator determinante para sua morte, mas pelo menos uma coisa já pode ser pacificada: as descobertas da operação Lava Jato e os mandados de prisão executados nesta sexta-feira mostram que Francis pôs o dedo na ferida certa. De lá pra cá, a corrupção na Petrobras passou

A melhor polícia do mundo

Bem, amigos do GLOBO: falamos diretamente da final do concurso de melhor polícia do mundo. A competição chega ao seu desfecho com a apresentação do último concorrente, que vem de uma capital tolerante e morena, amada por todos. A prova derradeira consiste em encontrar um coelho num pequeno bosque. Com um avançado sistema de satélites, o FBI conseguiu achar o bicho em três minutos; a Scotland Yard e seus cães farejadores cumpriram a missão em dois minutos. Agora, lá vai mata adentro o inspetor Bigode, solitário representante da polícia morena. Haja coração! E apenas 30 segundos depois, ele está de volta, conduzindo a presa, que apresenta diversas escoriações. É uma tartaruga! Mas esperem... vamos ouvi-la: — Eu sou um coelho! Eu sou um coelho! É tetraaaaaa! Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/a-melhor-policia-do-mundo-16310276#ixzz3bfrus7U2 © 1996 - 2015. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser p

“Acabou o conforto”

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Notícia - 27 - mai - 2015 Apresentamos aqui o capitulo final da expedição Sem Floresta Não Tem Água. Para acompanhar o vídeo, publicamos uma entrevista exclusiva com Antônio Donato Nobre, um dos principais pesquisadores do Brasil sobre os serviços ambientais prestados pela Amazônia, como a regulação climática e a produção de chuvas Por Bernardo Câmara zoom Uma represa que estava submersa volta à paisagem e vira plataforma para nossa mensagem. (©Zé Gabriel/Greenpeace) O planeta Terra está seriamente embriagado. Mas em vez de cachaça, o porre é de desmatamento, fogo, poluição. Se as florestas fazem o papel de fígado, filtrando os gases que jogamos vorazmente na atmosfera, temos más notícias: este órgão vital está perto da cirrose. Um alcoólatra ainda tem jeito, pode fazer um transplante de fígado.  “Nós não temos como transplantar a Terra”, alerta o pesqu