Erosão ambiental


Em seu imperdível Green Ink (Tinta verde), o veterano jornalista Michael Frome comenta que “muitos dos danos ao meio ambiente ocorrem lentamente aos olhos humanos, mais como uma erosão do que como um deslizamento de terra, e a maioria das pessoas está ocupada demais ou se movimentando demais para perceber”.
Esse é o caso das enxurradas e deslizamentos catarinenses: têm raízes naturais amplificadas pela mão humana, ao longo de muitos anos.

No entanto, frente à dura realidade da tragédia, o governo de Santa Catarina vem trabalhando para alterar sua legislação ambiental e reduzir a proteção das chamadas áreas de preservação permanente, como encostas de morros. Além disso, quer cortar parte do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, principal área protegida do estado com Mata Atlântica.
As propostas, obviamente, não agradaram a quem vê o futuro além da próxima eleição. “O caminho não é esse. A tragédia mostra que devemos desocupar e recuperar encostas e beiras de rios”, comentou Savagnani.
Ela, outros professores, equipe do Projeto Piava (Fundação Agência de Águas da Bacia do Itajaí) e outras instituições divulgaram um manifesto pedindo a manutenção do código ambiental catarinense. Para ler, basta clicar aqui.
A previsão é de chuva para os próximos dias em Santa Catarina.
Santa Catarina: tragédia esperada
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