"Ação de policiais civis na prisão de Nem foi legítima", diz subchefe da Polícia Civil

Segundo Fernando Veloso, policiais estariam negociando rendição do traficante
A corregedoria da Polícia Civil começou a ouvir nesta sexta-feira (11) os policiais civis que apareceram no momento da prisão do traficante Nem, no início da madrugada de quinta-feira (10) na Lagoa, zona sul do Rio de Janeiro. De acordo com o subchefe da Polícia Civil Fernando Veloso, a ação dos policiais foi legítima, uma vez que eles estariam negociando a rendição do traficante.
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- O que interessa é que ele esta preso. Os policiais que trabalharam nessa diligência não têm nada a ver com os policias bandidos que foram presos horas antes.

Com a prisão de Nem, a cúpula da Segurança Pública espera conseguir informações sobre os policiais que dariam cobertura ao traficante. O que teria chamado a atenção é que dois dos policiais que estavam no momento da prisão de Nem trabalham na Delegacia de Maricá, município que fica a 50 km do Rio de Janeiro.

Eles teriam sido acionados por telefone pelo advogado de Nem no momento da prisão do traficante. O delegado Roberto Gomes, que tentou impedir que o comboio do Batalhão de Choque levasse Nem para a sede da Polícia Federal, não quis falar com a imprensa.

Ainda não houve um depoimento oficial do ex-chefe do tráfico da Rocinha, mas durante uma conversa informal com agentes, antes de ser levado para o presídio de Bangu 1, Nem teria dito que metade do faturamento do crime era usado para pagar propina à polícia.

O governador Sérgio Cabral pede agilidade na transferência do traficante para uma penitenciária federal fora do Rio de Janeiro.

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