Brasil é último colocado em ranking sobre pouco retorno dos impostos
6/04/2013 12h20
- Atualizado em
16/04/2013 12h45
Pesquisa do IBPT avaliou as 30 nações com as maiores cargas tributárias.
Pesquisa do IBPT avaliou as 30 nações com as maiores cargas tributárias.
Brasil é o que oferece o menor retorno em serviços públicos de qualidade.
Entre os 30 países de maior carga tributária do mundo, Brasil é o que
oferece o menor retorno em serviços públicos de qualidade à população,
mostra pesquisa divulgada nesta terça-feira (16) pelo Instituto
Brasileiro de Planejamento Tributário (BPT) Esta é a quarta vez seguida
que o país aparece no último lugar no ranking que relaciona volume de
impostos à qualidade de vida.
Para chegar ao índice de retorno, o IBPT considerou a carga tributária dos países em 2011, de acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2012, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que considera nível de educação, renda e expectativa de vida.
saiba mais
Os Estados Unidos aparece no primeiro lugar como provedor de serviços
públicos de qualidade à população, como saúde, educação, segurança,
transporte e outros. Na sequência, estão Austrália e Coreia do Sul. Em
2011, a Austrália tinha ficado na liderança.
O Brasil permaneceu na 30ª posição do ranking porque terminou 2011 com carga tributária de 36,02% do PIB, e ocupa apenas a posição de número 85 no IDH.
Nas últimas posições do rankimg, à frente do Brasil, aparecem Dinamarca (29ª posição), França (28º) e Finlândia (27ª).
"O Brasil continua na retaguarda em termos de qualidade dos serviços públicos, perdendo para os países vizinhos Uruguai e Argentina, que ocupam, respectivamente, a 13ª e a 21ª posições no ranking", destacou o estudo.
Para o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, o estudo reforça a necessidade de cobrar dos governos federal, estaduais e municipais uma melhor aplicação dos recursos arrecadados para que o volume de impostos cobrados da população seja revertido em serviços público de qualidade, como fazem as demais nações.
"É importante que se diga que todos os cidadãos brasileiros pagam impostos, mesmo aqueles que estão isentos do IPTU e do Imposto de Renda das Pessoa Física, porque consomem produtos e serviços que têm uma alta carga tributária embutida, mesmo aqueles de primeira necessidade, como: arroz (17,24%), feijão (17,24%), carne (23,99%), pasta de dente (31,37%), caderno escolar (34,99%) e outros“, afirma.
Para chegar ao índice de retorno, o IBPT considerou a carga tributária dos países em 2011, de acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2012, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que considera nível de educação, renda e expectativa de vida.
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O Brasil permaneceu na 30ª posição do ranking porque terminou 2011 com carga tributária de 36,02% do PIB, e ocupa apenas a posição de número 85 no IDH.
Nas últimas posições do rankimg, à frente do Brasil, aparecem Dinamarca (29ª posição), França (28º) e Finlândia (27ª).
"O Brasil continua na retaguarda em termos de qualidade dos serviços públicos, perdendo para os países vizinhos Uruguai e Argentina, que ocupam, respectivamente, a 13ª e a 21ª posições no ranking", destacou o estudo.
Para o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, o estudo reforça a necessidade de cobrar dos governos federal, estaduais e municipais uma melhor aplicação dos recursos arrecadados para que o volume de impostos cobrados da população seja revertido em serviços público de qualidade, como fazem as demais nações.
"É importante que se diga que todos os cidadãos brasileiros pagam impostos, mesmo aqueles que estão isentos do IPTU e do Imposto de Renda das Pessoa Física, porque consomem produtos e serviços que têm uma alta carga tributária embutida, mesmo aqueles de primeira necessidade, como: arroz (17,24%), feijão (17,24%), carne (23,99%), pasta de dente (31,37%), caderno escolar (34,99%) e outros“, afirma.
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