Presidente do STF defende autorização para que PF fizesse buscas na Câmara
O ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgou nota nesta quarta-feira em que rebate as críticas contra a autorização que deu para a Polícia Federal realizar buscas nas dependências da Câmara dos Deputados, no âmbito da Operação João de Barro, que investigou desvios de recursos de obras públicas. Ontem, deputados reclamaram em plenário da ação policial na Casa na semana passada, que resultou na apreensão de documentos dos gabinetes dos deputados João Magalhães (PMDB-MG) e Ademir Camilo (PDT-MG).Presidente do STF defende autorização para que PF fizesse buscas na Câmara - O Globo Online
Gilmar Mendes afirmou que expediu a ordem de busca e apreensão dentro da lei e que, além disso, determinou que o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), fosse informado de tudo com antecedência e que a ação acontecesse antes do horário do expediente, com agentes sem identificação da PF e sem aviso prévio à imprensa. Segundo o presidente do Supremo, a intenção era evitar "repercussões inúteis mas danosas ao prestígio das instituições" e garantir o sucesso da operação.
"Tais excertos demonstram às escâncaras o respeito absoluto aos preceitos constitucionais e processuais compatíveis com o pleno Estado Democrático de Direito vigente no país, restando bem preservada a relação institucional entre os Poderes da República", afirma a nota.
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