Marcelo Copelli Ainda que beirem ao extremo da indignação, casos absurdos do cotidiano brasileiro se repetem diante da generalizada apatia dos representantes públicos. Com raras exceções, os poderes se mostram envoltos pela morosidade, a prática torta e o distanciamento cada vez maior no que se refere às expectativas do cidadão. Enquanto em qualquer outro país um caso isolado é capaz de agitar multidões e colocar em xeque a autoridade dos que são pagos para defender a população, no Brasil a coletividade de erros se embola na mesmice dos antagonismos. A balança é viciada e faltam justificativas para tantos desenganos. Em razão dessa série de irregularidades, a Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência entregará, amanhã, ao Ministério Público do Rio, através do procurador-geral de Justiça, Cláudio Soares Lopes, e do subprocurador de Direitos Humanos, Leonardo Chaves, um documento no qual são feitas denúncias e críticas de recentes decisões judiciais que puseram em liberdade vár...
Luciana Sgarbi A o permitir que se tornasse pública uma lista contendo os 100 maiores desmatamentos na Amazônia Legal autuados pelo Ibama nos últimos dois anos, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, colocou em xeque a política de reforma agrária do governo Lula. O ranking dos maiores desmatadores do País, elaborado pelo Inpe, mostra que na lista dos dez primeiros os seis maiores infratores são projetos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Ou seja, a lista desmente a versão corrente de que o único vilão da floresta é a expansão do agronegócio e revela que a Amazônia vem sendo derrubada em grande parte pelas motosserras dos assentamentos promovidos pelo MST e outras organizações congêneres, financiados com recursos públicos. O levantamento revelado pelo Ministério do Meio Ambiente constata que uma área de 2.282 quilômetros quadrados foi desmatada de forma irregular nos assentamentos do Incra em Mato Grosso e permitiu ao Ibama que aplicasse uma multa de R$ 2...
Eu assinei e faço parte do coro que ajuda a chamar a atenção da presidenta Dilma e dos candidatos a presidente sobre o problema da madeira ilegal na Amazônia. Você sabia que a exploração predatória e ilegal de madeira está destruindo a floresta aos poucos? Os desmatadores encontraram brechas na lei para conseguirem extrair madeira de áreas protegidas. Pior: o sistema oficial que deveria controlar a produção de madeira na Amazônia tem permitido a circulação de madeira com documentação limpa e origem suja. Assine também: http://www.chegademadeirailegal.org.br
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